Depois de muito tempo só assistindo seriados na TV a cabo, decide tirar um pouco mais de proveito da fortuna que pago por mês. Coloquei na CNN Espanhol e para minha sorte estava passando uma reportagem sobre um assunto que tenho muito interesse e já falei muitas vezes aqui no blog: aquecimento global.
Primeiro vou falar um pouco da reportagem, do que consigo lembrar:
Os EUA são responsáveis por 25% da emissão de CO2 do mundo todo. Para comparar, toda a América Latina junta, não passa dos 6%. Os outros principais responsáveis são a China e a União Européia.
Segundo estudo, se a temperatura subir mais 2°C, o que pode acontecer em pouco tempo, toda a floresta Amazônica se transformará numa enorme savana, a África sofrerá horrores e começará a faltar água no mundo todo.
Para terminar, o entrevistador e o entrevistado concordaram que o estado é muito mais grave do que parece. Se você se desespera fácil, essa é a hora de entrar em pânico. A situação é péssima e difícil de ser revertida.
O que você pode fazer? Leia aqui.
A segunda coisa que quero falar é sobre COMO a matéria foi feita. Percebi uma diferença imensa entre a CNN e um Jornal Nacional por exemplo.
Primeiramente, durante toda a reportagem, o apresentador deu opiniões sobre o assunto. Disse que o mundo estava em destruição, um verdadeiro caos. Frisou várias vezes que a Amazônia está morrendo, a África ficando cada vez pior e a água acabando.
A diferença é que ele fala COM o espectador, e não somente PARA o espectador. Era como se ele estivesse dizendo e chamando: “Acordem! Precisamos fazer alguma coisa!!”.
No fim da matéria, ainda chamou toda a população, e disse que todos deveriam fazer sua parte, cobrar políticas na sua cidade, tomar medidas, batalhar e ir atrás.
Agora, quando foi que você viu o William Bonner fazer um apelo assim? Convocar o povo para se mobilizar?
Outra diferença básica: talvez por lá, o cidadão se sinta sim parte de tudo o que acontece no governo. Se sinta como alguém que pode participar e opinar, e quem sabe talvez mudar o que está errado na política.
Mas por aqui, como alguém muda alguma coisa? Como alguém muda, num país sem lei e sem dono? Como você mobiliza a população, que em sua grandissíssíma maioria não tem base política nenhuma?
Acontece que o povo só sente quando mexe no bolso. São Paulo está em chamas? Nuvem cinza cobrindo a cidade? Poluição visual, sonora? Quem liga? Mas aumente os impostos para ver a ira ….
E olha que as vezes nem assim.
Deixando a política e voltando ao jornalismo …
Poluição visual. Quem liga?
A verdade é que o que a Globo faz, é apenas informativo. Não é um jornalismo participativo. A única coisa que a Globo faz, é buscar a informação e colar na testa, sem estimular a reflexão. Assim fica mais fácil acostumar e massificar a população.
Aliás, o Bush promete, promete, e não faz nada. Ninguém consegue mais levá-lo a sério:
Will Ferrel on George Bush on Global Warming
Artigo totalmente revoltado.
[bl]Aquecimento global, Inconvenient truth, globo, CNN, jornalismo[/bl] [tags]aquecimento global, william borner, globo, jornalismo participativo[/tags]
Pingo da vida?
Luiz Domingos de Luna
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Era um pingo
Começou a girar
Fiquei a olhar
O Seu caminho
Desceu a ladeira
Parou um segundo
Estava imundo
Cheio de poeira
Bolinha consistente
Ganhou conteúdo
Da parte o tudo
Sempre à frente
Rolou num tinteiro
Ficou colorido
Bicho sabido
Fugiu bem ligeiro
Atravessou uma vala
Passou na ferida
A Bactéria Lambida
A Vida levava
Pingo complicado
Todo disformado
É a vida da ferida
Ou o pingo da vida?
Onda que chora
Luiz Domingos de Luna
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História dos papéis
O mouse a demarcar
Palavras que somem
Mas que vão voltar
A tela da história
Um trabalho a postar
Um instante eterno
Que não vai durar
Tudo a voar
Sempre escrevendo
De um tempo correndo
Não pode parar
Vida sumida
Na abstração
Vida já vivida
Em outra ilusão
No útero da terra
Vai transformar
Onda que passa
A outro repassa
Sempre a chorar
Transformação
Luiz Domingo de Luna
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Reguei uma planta
No meu jardim
Era um Jasmim
Beleza que encanta
Entre espim
Uma lagarta
Como uma carta
Vinha a mim
Toda enrolada
Comia clorofila
Pele colorida
De fogo chamada
Numa manhã florida
A lagarta sumiu
A borboleta me viu
Nos caminhos da Vida
Contemplando o chão
A asa em giro agitava
A Paisagem deixava
Na linha da imensidão
Travessia
Luiz Domingos de Luna
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A Parede da mente
Está quebrada
No conflito da estrada
É reviravolta somente
Á águia está lá
A asa ferida
Sem guarida
Sempre a voar
A água agitada
Tem que passar
Furacão no ar
Força anulada
Na superfície a pisar
O mergulho da morte
É o único suporte
Que espera chegar
Tremulante momento
Uma chuva de vento
A águia a carregar
Rasteja na onda
Como uma lona
O espaço ganhar
A asa dobrada
Tão fatigada
A praia chegar
O Gênio da Gravidade
Luiz Domingos de Luna
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Cada tombo uma queda
O Ser vivo a equilibrar
Não pode escorregar
Uma altura que esfarela
Quem anda de avião
Já fica preocupado
Numa pane é jogado
Corpo sem vida no chão
Gravidade impiedosa
Sempre a puxar das alturas
Até às vezes, dá tonturas.
De queda assombrosa
Lá da montanha, um condor.
Voava tranquilamente
Num instante somente
Pensei que estivesse parado
Parado nas alturas
Está tudo errado
Cadê tua força, puxador?
Eu estava enganado
Não era um condor
Não era um planador
Era um simples beija-flor
Enganando a gravidade
Na Rota de Marte
Luiz Domingos de Luna
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Ó Vastidão de areia
Gás carbônico inalado
Estou todo sufocado
O Véu do ocre azuleia
O Frio agoniza a matéria
Poeira de gelo a esfarelar
Verde ou azul a complicar
Abstrata, vapor da artéria.
Monte Olympus a contemplar
Cânions da futura geração
Crateras horríveis no chão
Fossas de um mundo a passar
Gipso argiloso e ligeiro
O Meu guia a alertar
Estratos de sulcos a cortar
Água passa fica o cheiro
Altura que perdi
Na órbita ao girar
Meu guia a contar
Coisas que nunca vi
Passeio Cósmico – De Verdade ? –
(texto psicografado ?}.
– Oh ! Não ! (de novo) !
-Sim.
Luiz Domingos de Luna
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Entre Galáxias Quentes
Quasares Gigantes
Tudo tão distante
É tão diferente.
Não tem gravidade
É uma queda de gênio
Não tem oxigênio
Estranha suavidade.
O Terror da matéria
Viva Atrevida
Não tem vida
Do humano a miséria
Não tem cultura
Luz, Escuridão.
Alma em aflição
É somente tortura.
O Medo Grita
O silêncio calado
No Mundo Gelado
Sem terra e guarita.
Há anos, ativo.
Vejo um ponto
Pare uma foto.
E ali que vivo
Um traço obscuro
Não parece uma bola
A câmera giratória
A terra procuro
Perdido no infinito
Leva-me de volta
De tanta viravolta
Sinto-me perdido
Que tal existência
Aonde vai me levar ?
Onde queres chegar ?
Só vejo a ausência
Nos confins um grito
Não sei decifrar
Mas vou escutar
E assim repito
Um barulho estranho
Parece um cano
A água derramar
Cadê gravidade
A tua humanidade
Para poder parar.
O Blog
Livro Digital – Google.
Luiz Domingos de Luna
Um bom livro
Em suas mãos
Páginas a folhear
Celulose sem gastar
Meio de comunicação
Depende de sua atuação
Para credibilidade conquistar
É também uma revista
Um canal de uma pista
Nunca vai poder parar
A história nele passa
Depende da argamassa
De volume bem dosado
Pois o olhar do outro lado
Diz se já foi visitado
Ou ainda vai visitar
Não dá para prender
Nem serve para vender
Nem para ser alugado
O seu preço é qualidade
Que depende do leitor
Que estabelece o valor
Do material postado
Nasce no novo mundo
Vive enclausurado
Na tela bem amarrado
Percorre em um segundo
A fronteira do infinito
A força de seu grito
Em horizonte firmado
Conduzindo com intensidade
A fórmula da liberdade
De um universo colado
nao entendi muito mais o que eu tou procurando umas perguntas e respostas flw.
ABRAÇO!