Seminário INFO – O internauta faz a web

Participantes:

Fernando Madeira – Terra América Latina

Joyce Jane – Infoglobo

Carlos Nepomuceno – Coppe/URFJ e Instituto de Inteligência Coletiva

Mediadora – Débora Fortes

Joyce conta como foi, há dois anos, quando o InfoGlobo abriu o site para comentários dos internautas. Em apenas um mês, foram 6700 comentários.Dois anos depois eles já tinham uma média de 44 mil comentário / mês.

Uma coisa engraçada que ouvi ela dizer é que a grande maioria dos jornalistas não se acham conservadores em relação a web (haha).

Já no caso da UOL, logo após a absolvição do senador Renan Calheiros, foi aberto um grupo de discussão para discutir o caso com os internautas. Em 5 minutos, 1600 comentários foram feitos. Desses, 99% eram contra a votação e ao senador e apenas 1% o defendia. Isso mostra bem como o Senado (não) representa o povo.

Fernando, do Terra, ressalta a importância do Você Repórter. Segundo ele, o Terra conta hoje com 19 mil repórters amadores, espalhados por todo o Brasil. “Temos um repórter em cada esquina” – diz ele.

Um dos vídeos enviados por um internauta, gravado em um celular, teve 450 mil visualizações em 2 semanas. Agora calcule o lucro que isso pode ter gerado ao Terra, com o custo zero. Alguém dúvida que é importante dar espaço ao leitor?

Carlos Nepomuceno, professor, pensa que ainda existirá espaço para a “web 1.0”.

“Existem 4 modelos diferentes para classificar o conteúdo, e os responsáveis devem ser sensíveis para escolher o melhor modelo para o seu negócio”.

Depois, explicou os 4 modelos:

1 – A notícia fechada, de uma via. O jornalista escreve e o leitor consome a notícia

2 – A notícia com comentários

3 – A participação do usuário nessa interatividade

4 – As Wikis, onde o usuário não só opina, mas também pode interferir no conteúdo gerado pelo outro.

Eu concordo. Existem espaços para diferentes modelos. Não lembro em qual discussão teve um ser que perguntou sobre a polêmica do Estadão. Deu vontade de ir lá e picar o papelzinho com a pergunta.

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